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poderia associar aos rostos esta gratidão pelos sorrisos ou pelos olhos afagos de querer bem, e ainda assim o não faço, penso-a decorrente da mesma nascente deste meu amor pelas pessoas, pelos elementos, tão certa estou de que, neste vai e vem liquido de sentires, oceano existe que alberga a grande verdade.

locomovemo-nos pelos afectos.

o corpo interior guarda as impressões dos dedos, dos estames, aqueles que fendendo os muros se transformam em raízes e adensam o corolário dos instantes, em que - bem sucedidos, nos soubemos partilhar.
construímo-nos nessa partilha.
reincidentes construímo-nos como se primeira vez a cada novo tomar de alento, cada novo inspirar, como se o fôlego incendiasse os resumos anteriores e nos facultasse um novo tempo, um acréscimo de vida tempo quando afinal apenas nos perspectivamos num mesmo tempo, mas mais perto da graça do exercer do Ser.
concretizamos o Ser e somos perante o exemplo ou o reflexo, antes disso ou nunca isso, e estaríamos convencidos de habitar os olhos de um qualquer ser extravagante, gigante, como uma libélula.
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o que é que tens de urgente para dizer?

aqui (link).


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